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Esse mapa conceitual, produzido no IHMC CmapTools, tem a informação relacionada a: Dispnéia e Cianose 3, Exame do Aparelho Respiratório: As enfermeiras contribuem significativamente para o tratamento de pacientes com problemas respiratórios, mediante a obtenção de uma anamnese e realização do exame físico do tórax. Caroline NS, 7 Anamnese Anamnese: descrever toda a evolução da dispnéia questionando ao paciente, por exemplo: quando e em que situações os sintomas ocorrem com maior frequencia; se a dispnéia surge em repouso, movimento ou quando realiza atividade fisica; se há outros sinais associados como dor, tontura, tosse, aperto no peito, sudorese; entre outros. Deve-se ficar atento as queixas comuns na anamnese como dispneia, tosse, expectoração, hemoptise e dor torácica. Caroline NS, 7, Asma Brônquica: É uma condição progressivamente comum dos pulmões, na qual o estreitamento difundido das vias aéreas está presente, variando durante períodos curtos de tempo com recuperação, ocorrendo ou espontaneamente ou como resultado de tratamento. (Jamile MY, 3) condutas médicas Quando pacientes com problemas respiratórios, como, por exemplo, asma brônquica ou com insuficiência cardíaca esforçam-se para respirar, usam seus músculos respiratórios acessórios para auxiliar a expansão de suas cavidades torácicas. Eles apóiam-se em uma mesa para fixar seus cíngulos do membro superior (clavículas e escápulas), de modo que estes músculos sejam capazes de agir nas suas inserções costais e expandir o tórax (Jamile MY, 5), Inspeção: através da observação, pode-se detectar possíveis anormalidades no tórax.É dividida em inspeção estática e dinâmica. Inspeção estática: Observar as condições da pele (coloração, cicatriz, lesões), pêlos e sua distribuição, presença de circulação colateral, abaulamentos e retrações. Na observação da caixa torácica, as seguintes deformidades podem ser encontradas: Tórax em tonel: diâmetro ântero-posterior iguala-se ao transversal, e é frequentemente relacionado ao enfisema pulmonar, mas pode às vezes, ser encontrado em idosos que não tenham essa doença. Tórax em funil: deformidade na qual o esterno fica deprimido ao nível do terço inferior e os órgãos que se situam abaixo dele são comprimidos. Causas: raquitismo, síndrome de Marfan e distúrbios congênitos do tecido conjuntivo. Peito de pombo: O esterno projeta-se para a frente, aumentando o diâmetro antero-posterior.A asma, raquitismo, síndrome de Marfan e a cifoescoliose congênita grave podem contribuir para o peito de pombo. Cifoescoliose torácica: acentuação da curvatura torácica normal. Causas: osteoporose secundaria ao envelhecimento, tuberculose da coluna, artrite reumatóide e os vícios de postura por tempo prolongado. Abaulamento: é o aumento do volume de um dos hemitórax como, por exemplo, no derrame pleural. Retrações: é a restrição de um dos hemitórax que corresponde às atelectasias. Inspeção dinâmica:Observar a dinâmica respiratória. Os termos mais utilizados referentes à amplitude, frequencia e ritmo respiratório são: Taquipnéia: respiração rápida e superficial. Presente nas doenças pulmonares restritivas, dor torácica e distúrbios do diafragma, além de aparecer nos quadros de febre. Bradipnéia: respiração lenta e superficial. Pode ser secundaria ao coma diabético e à depressão do centro respiratório devido ao aumento de pressão intracraniana e as intoxicações exógenas. Hiperpnéia: respiração rápida e profunda (fisiológica após exercício intenso). Outras causas: ansiedade, acidose metabólica ou lesões neurológicas. Respiração de Cheyne-Stokes: também chamada de dispnéia periódica, corresponde a períodos de respiração profunda, alternados com períodos de apnéia. Causas: recém-nascidos, cujo centro respiratório encontra-se imaturo, pacientes com insuficiência cardíaca grave, AVE, traumatismos cranioencefálicos e intoxicações por barbitúricos ou opiáceos. Respiração de Biot: é irregular. As incursões respiratórias podem ser superficiais ou profundas e cessam por curtos períodos. Causas: depressão respiratória e lesão cerebral (no nível bulbar). Respiração de Kussmaul: respiração profunda e sua frequência pode ser rápida, normal ou lenta. Caracteriza-se por inspirações rápidas e amplas, intercaladas com curtos períodos de apnéia e expirações profundas e ruidosas. Está associada à acidose metabólica. Caroline NS, 7 Raquitismo Raquitismo: O raquitismo é caracterizado por anormalidades na formação na placa epifisária de crescimento, com áreas não mineralizadas, desorganização da arquitetura celular e retardo na maturação óssea. As principais manifestações clínicas são atrasos no fechamento das fontanelas cranianas, no crescimento, e no desenvolvimento motor; retardo na erupção dos dentes; deformidades na caixa torácica; os ossos longos apresentam extremidades alargadas, encurvamentos; a coluna vertebral pode apresentar deformidades em "S", cifose, escoliose e acentuação da lordose lombar, e outros. Caroline NS, 8, Dispnéia e Cianose causas Pelo menos três fatores diferentes atuam quase sempre no desenvolvimento da sensação de dispnéia. São eles: anormalidade dos gases respiratórios nos líquidos corporais, especialmente hipercapnia e, em menor grau, a hipoxia; a quantidade de trabalho que deve ser executada pelos músculos respiratórios para permitir ventilação adequada; e o estado mental (dispnéia neurogênica e/ou dispnéia emocional). (Kamila 1), Dispnéia e Cianose cuidados de enfermagem Exame do Aparelho Respiratório: As enfermeiras contribuem significativamente para o tratamento de pacientes com problemas respiratórios, mediante a obtenção de uma anamnese e realização do exame físico do tórax. Caroline NS, 7, Dispnéia e Cianose relacionadas a Asma Brônquica: É uma condição progressivamente comum dos pulmões, na qual o estreitamento difundido das vias aéreas está presente, variando durante períodos curtos de tempo com recuperação, ocorrendo ou espontaneamente ou como resultado de tratamento. (Jamile MY, 3), Inspeção: através da observação, pode-se detectar possíveis anormalidades no tórax.É dividida em inspeção estática e dinâmica. Inspeção estática: Observar as condições da pele (coloração, cicatriz, lesões), pêlos e sua distribuição, presença de circulação colateral, abaulamentos e retrações. Na observação da caixa torácica, as seguintes deformidades podem ser encontradas: Tórax em tonel: diâmetro ântero-posterior iguala-se ao transversal, e é frequentemente relacionado ao enfisema pulmonar, mas pode às vezes, ser encontrado em idosos que não tenham essa doença. Tórax em funil: deformidade na qual o esterno fica deprimido ao nível do terço inferior e os órgãos que se situam abaixo dele são comprimidos. Causas: raquitismo, síndrome de Marfan e distúrbios congênitos do tecido conjuntivo. Peito de pombo: O esterno projeta-se para a frente, aumentando o diâmetro antero-posterior.A asma, raquitismo, síndrome de Marfan e a cifoescoliose congênita grave podem contribuir para o peito de pombo. Cifoescoliose torácica: acentuação da curvatura torácica normal. Causas: osteoporose secundaria ao envelhecimento, tuberculose da coluna, artrite reumatóide e os vícios de postura por tempo prolongado. Abaulamento: é o aumento do volume de um dos hemitórax como, por exemplo, no derrame pleural. Retrações: é a restrição de um dos hemitórax que corresponde às atelectasias. Inspeção dinâmica:Observar a dinâmica respiratória. Os termos mais utilizados referentes à amplitude, frequencia e ritmo respiratório são: Taquipnéia: respiração rápida e superficial. Presente nas doenças pulmonares restritivas, dor torácica e distúrbios do diafragma, além de aparecer nos quadros de febre. Bradipnéia: respiração lenta e superficial. Pode ser secundaria ao coma diabético e à depressão do centro respiratório devido ao aumento de pressão intracraniana e as intoxicações exógenas. Hiperpnéia: respiração rápida e profunda (fisiológica após exercício intenso). Outras causas: ansiedade, acidose metabólica ou lesões neurológicas. Respiração de Cheyne-Stokes: também chamada de dispnéia periódica, corresponde a períodos de respiração profunda, alternados com períodos de apnéia. Causas: recém-nascidos, cujo centro respiratório encontra-se imaturo, pacientes com insuficiência cardíaca grave, AVE, traumatismos cranioencefálicos e intoxicações por barbitúricos ou opiáceos. Respiração de Biot: é irregular. As incursões respiratórias podem ser superficiais ou profundas e cessam por curtos períodos. Causas: depressão respiratória e lesão cerebral (no nível bulbar). Respiração de Kussmaul: respiração profunda e sua frequência pode ser rápida, normal ou lenta. Caracteriza-se por inspirações rápidas e amplas, intercaladas com curtos períodos de apnéia e expirações profundas e ruidosas. Está associada à acidose metabólica. Caroline NS, 7 Síndrome de Marfan Síndrome de Marfan: é uma doença genética do tecido conjuntivo, com transmissão autossômica dominante, com expressividade variável intra e inter familial, sem predileção por raça ou sexo, que mostra uma prevalência de 1/10.000 indivíduos. Aproximadamente 30% dos casos são esporádicos e o restante familiar. As principais manifestações clínicas da doença concentram-se em três sistemas principais: o esquelético, caracterizado por estatura elevada, escoliose, braços e mãos alongadas e deformidade torácica; o cardíaco, caracterizado por prolapso de válvula mitral e dilatação da aorta; e o ocular, caracterizado por miopia e luxação do cristalino. A essa possibilidade de atingir órgãos tão diferentes denomina-se pleiotropia. Caroline NS, 9, Inspeção: através da observação, pode-se detectar possíveis anormalidades no tórax.É dividida em inspeção estática e dinâmica. Inspeção estática: Observar as condições da pele (coloração, cicatriz, lesões), pêlos e sua distribuição, presença de circulação colateral, abaulamentos e retrações. Na observação da caixa torácica, as seguintes deformidades podem ser encontradas: Tórax em tonel: diâmetro ântero-posterior iguala-se ao transversal, e é frequentemente relacionado ao enfisema pulmonar, mas pode às vezes, ser encontrado em idosos que não tenham essa doença. Tórax em funil: deformidade na qual o esterno fica deprimido ao nível do terço inferior e os órgãos que se situam abaixo dele são comprimidos. Causas: raquitismo, síndrome de Marfan e distúrbios congênitos do tecido conjuntivo. Peito de pombo: O esterno projeta-se para a frente, aumentando o diâmetro antero-posterior.A asma, raquitismo, síndrome de Marfan e a cifoescoliose congênita grave podem contribuir para o peito de pombo. Cifoescoliose torácica: acentuação da curvatura torácica normal. Causas: osteoporose secundaria ao envelhecimento, tuberculose da coluna, artrite reumatóide e os vícios de postura por tempo prolongado. Abaulamento: é o aumento do volume de um dos hemitórax como, por exemplo, no derrame pleural. Retrações: é a restrição de um dos hemitórax que corresponde às atelectasias. Inspeção dinâmica:Observar a dinâmica respiratória. Os termos mais utilizados referentes à amplitude, frequencia e ritmo respiratório são: Taquipnéia: respiração rápida e superficial. Presente nas doenças pulmonares restritivas, dor torácica e distúrbios do diafragma, além de aparecer nos quadros de febre. Bradipnéia: respiração lenta e superficial. Pode ser secundaria ao coma diabético e à depressão do centro respiratório devido ao aumento de pressão intracraniana e as intoxicações exógenas. Hiperpnéia: respiração rápida e profunda (fisiológica após exercício intenso). Outras causas: ansiedade, acidose metabólica ou lesões neurológicas. Respiração de Cheyne-Stokes: também chamada de dispnéia periódica, corresponde a períodos de respiração profunda, alternados com períodos de apnéia. Causas: recém-nascidos, cujo centro respiratório encontra-se imaturo, pacientes com insuficiência cardíaca grave, AVE, traumatismos cranioencefálicos e intoxicações por barbitúricos ou opiáceos. Respiração de Biot: é irregular. As incursões respiratórias podem ser superficiais ou profundas e cessam por curtos períodos. Causas: depressão respiratória e lesão cerebral (no nível bulbar). Respiração de Kussmaul: respiração profunda e sua frequência pode ser rápida, normal ou lenta. Caracteriza-se por inspirações rápidas e amplas, intercaladas com curtos períodos de apnéia e expirações profundas e ruidosas. Está associada à acidose metabólica. Caroline NS, 7 Tuberculose de Coluna Tuberculose de coluna: é a tuberculose óssea mais freqüente, correspondendo à 50%. Pode estar associada à doença pulmonar ou não. Se não diagnosticada e tratada precocemente pode levar a seqüelas importantes como paraplegia e deformidades, que determinam perda funcional. Caroline NS, 10, Inspeção: através da observação, pode-se detectar possíveis anormalidades no tórax.É dividida em inspeção estática e dinâmica. Inspeção estática: Observar as condições da pele (coloração, cicatriz, lesões), pêlos e sua distribuição, presença de circulação colateral, abaulamentos e retrações. Na observação da caixa torácica, as seguintes deformidades podem ser encontradas: Tórax em tonel: diâmetro ântero-posterior iguala-se ao transversal, e é frequentemente relacionado ao enfisema pulmonar, mas pode às vezes, ser encontrado em idosos que não tenham essa doença. Tórax em funil: deformidade na qual o esterno fica deprimido ao nível do terço inferior e os órgãos que se situam abaixo dele são comprimidos. Causas: raquitismo, síndrome de Marfan e distúrbios congênitos do tecido conjuntivo. Peito de pombo: O esterno projeta-se para a frente, aumentando o diâmetro antero-posterior.A asma, raquitismo, síndrome de Marfan e a cifoescoliose congênita grave podem contribuir para o peito de pombo. Cifoescoliose torácica: acentuação da curvatura torácica normal. Causas: osteoporose secundaria ao envelhecimento, tuberculose da coluna, artrite reumatóide e os vícios de postura por tempo prolongado. Abaulamento: é o aumento do volume de um dos hemitórax como, por exemplo, no derrame pleural. Retrações: é a restrição de um dos hemitórax que corresponde às atelectasias. Inspeção dinâmica:Observar a dinâmica respiratória. Os termos mais utilizados referentes à amplitude, frequencia e ritmo respiratório são: Taquipnéia: respiração rápida e superficial. Presente nas doenças pulmonares restritivas, dor torácica e distúrbios do diafragma, além de aparecer nos quadros de febre. Bradipnéia: respiração lenta e superficial. Pode ser secundaria ao coma diabético e à depressão do centro respiratório devido ao aumento de pressão intracraniana e as intoxicações exógenas. Hiperpnéia: respiração rápida e profunda (fisiológica após exercício intenso). Outras causas: ansiedade, acidose metabólica ou lesões neurológicas. Respiração de Cheyne-Stokes: também chamada de dispnéia periódica, corresponde a períodos de respiração profunda, alternados com períodos de apnéia. Causas: recém-nascidos, cujo centro respiratório encontra-se imaturo, pacientes com insuficiência cardíaca grave, AVE, traumatismos cranioencefálicos e intoxicações por barbitúricos ou opiáceos. Respiração de Biot: é irregular. As incursões respiratórias podem ser superficiais ou profundas e cessam por curtos períodos. Causas: depressão respiratória e lesão cerebral (no nível bulbar). Respiração de Kussmaul: respiração profunda e sua frequência pode ser rápida, normal ou lenta. Caracteriza-se por inspirações rápidas e amplas, intercaladas com curtos períodos de apnéia e expirações profundas e ruidosas. Está associada à acidose metabólica. Caroline NS, 7 Artrite Reumatóide Artrite reumatóide: é uma doença autoimune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva a deformidade e destruição das articulações em virtude de erosões ósseas e da cartilagem. Acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como: rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos. Caroline NS, 11, É a técnica de exame mais importante para avaliar o fluxo aéreo pela árvore traqueobrônquica. Consiste em ouvir os ruídos torácicos com o diafragma do estetoscópio durante todo o ciclo respiratório (inspiração e expiração). A ausculta pulmonar deve ser realizada enquanto o paciente respira com a boca entreaberta, nas regiões simétricas dos dois hemitórax. Sons respiratórios normais: Murmúrio vesicular: intenso nas bases pulmonares. Possui timbre grave e suave. Auscultado mais facilmente durante a inspiração. Som brônquico: auscultado sobre o manúbrio esternal. Timbre agudo, intenso e oco. Auscultado mais facilmente durante a expiração. Som broncovesicular: auscultado anterior e posteriormente sobre as grandes vias aéreas centrais. Auscultado tanto na expiração quanto na inspiração. Sons respiratórios anormais: Ruídos adventícios Crepitações: antigamente chamado de estertores. Audível na abertura subita das pequenas vias aéres contendo líquido. Podem ser encontrados em pacientes com edema pulmonar, fibrose, bronquite, bronquiectasia e pneumonia. Subcrepitantes: similar ao rompimento de pequenas bolhas, podem ser auscultados no final da inspiração e início da expiração. Roncos: ocorre em consequência da passagem do ar através de estreitos canais repletos de líquidos/secreções. Podem ser encontrados em pacientes com pneumonia, bronquite ou bronquectasia, uma vez que nessas patologias há produção excessiva de muco. Sibilos: ruídos musicais ou sussurrantes, decorrentes da passagem de ar por vias aéreas estreitadas. São frequentemente associados à asma e à broncodilatação, mas corpos estranhos também podem gerar estreitamento das vias aéreas. Atrito pleural: decorrente da inflamação pleural, frequentemente associado a pleurisia, pneumonia, e infarto pleural. Cornagem: é a respiração ruidosa devido á obstrução no nível da laringee/ou da traquéia. Pode ser decorrente da laringite, edema de glote e corpos estranhos. Sons vocais transmitidos: A ausculta dos sons da fala (ressonância vocal) é realizada para determinar se o frêmito tátil é normal. Na broncofonia ou aumento da ressonãncia quando o paciente pronuncia "33", as palavras são claramente ouvidas. Geralmente está presente quando há condensação, como na pneumonia. Caroline NS, 7 Bronquiectasia Bronquiectasia: consiste em dilatação anormal, permanente e irreversível de brônquios e bronquíolos, com infecções recorrentes, inflamações, hipersecreção e redução da limpeza mucociliar. Acomete predominantemente o sexo feminino, entre 28 e 48 anos de idade e afeta com maior freqüência os lobos inferiores bilateralmente. Manifestações clínicas da doença são a tosse crônica, febre e expectoração volumosa, purulenta, com odor fétido. Etiologia é inespecífica e representada pelo estádio final de diversos processos patológicos. Caroline NS, 12, Exame Físico: constitui-se de inspeção, palpação, percussão e ausculta.Caroline NS, 7 Percussão Percussão: técnica utilizada para avaliar a podução de sons pela percussão da parede torácica, nos espaços intercostais, com a mão. Esta técnica ajuda a determinar se os tecidos estão cheios de ar, líquido ou se são sólidos. A percussão deve ser realizada em localizações simétricas, dos ápices em direção às bases, nos dois lados do tórax e, em seguida. Os sons encontrados podem ser: Claro pulmonar: timbre grave e oco encontrado no tecido pulmonar normal; Hipersonoros: timbre mais grave que o claro pulmonar e mais intenso, indicam um aumento do ar nos pulmões ou no espaço pleural; Timpânico: oco, semelhantes ao rufar de um tambor, são encontrados na percussão sobre o estômago, amplo pneumotórax ou alguma câmara repleta de ar; Maciço: ruídos surdos e secos normalmente encontrados sobre a coxa ou as estruturas ósseas. No caso de condensação pulmonar, pneumonia, derrame pleural e tumor a percussão resulta em sons maciços; Submaciço: suaves, de alta frequência como, por exemplo, percussão sobre o fígado. A percussão também é utilizada para avaliar a excursão diafragmática, que identifica a transição entre o pulmão (som claro pulmonar) e o fígado (som maciço) na inspiração e expiração. A distância normal entre as duas marcas variam de 3 a 6 cm, e a elevação diafragmática relacionada a um processo patológico apresentará uma excursão diafragmática reduzida. (Rafael 7), Dispnéia e Cianose relacionadas a Insuficiência Cardíaca: O coração se torna incapaz de bombear o sangue em uma taxa proporcional às necessidades dos tecidos metabolizantes ou é capaz disso apenas em um pressão de enchimento elevada. (Jamile MY, 4), Exame Físico: constitui-se de inspeção, palpação, percussão e ausculta.Caroline NS, 7 Inspeção Inspeção: através da observação, pode-se detectar possíveis anormalidades no tórax.É dividida em inspeção estática e dinâmica. Inspeção estática: Observar as condições da pele (coloração, cicatriz, lesões), pêlos e sua distribuição, presença de circulação colateral, abaulamentos e retrações. Na observação da caixa torácica, as seguintes deformidades podem ser encontradas: Tórax em tonel: diâmetro ântero-posterior iguala-se ao transversal, e é frequentemente relacionado ao enfisema pulmonar, mas pode às vezes, ser encontrado em idosos que não tenham essa doença. Tórax em funil: deformidade na qual o esterno fica deprimido ao nível do terço inferior e os órgãos que se situam abaixo dele são comprimidos. Causas: raquitismo, síndrome de Marfan e distúrbios congênitos do tecido conjuntivo. Peito de pombo: O esterno projeta-se para a frente, aumentando o diâmetro antero-posterior.A asma, raquitismo, síndrome de Marfan e a cifoescoliose congênita grave podem contribuir para o peito de pombo. Cifoescoliose torácica: acentuação da curvatura torácica normal. Causas: osteoporose secundaria ao envelhecimento, tuberculose da coluna, artrite reumatóide e os vícios de postura por tempo prolongado. Abaulamento: é o aumento do volume de um dos hemitórax como, por exemplo, no derrame pleural. Retrações: é a restrição de um dos hemitórax que corresponde às atelectasias. Inspeção dinâmica:Observar a dinâmica respiratória. Os termos mais utilizados referentes à amplitude, frequencia e ritmo respiratório são: Taquipnéia: respiração rápida e superficial. Presente nas doenças pulmonares restritivas, dor torácica e distúrbios do diafragma, além de aparecer nos quadros de febre. Bradipnéia: respiração lenta e superficial. Pode ser secundaria ao coma diabético e à depressão do centro respiratório devido ao aumento de pressão intracraniana e as intoxicações exógenas. Hiperpnéia: respiração rápida e profunda (fisiológica após exercício intenso). Outras causas: ansiedade, acidose metabólica ou lesões neurológicas. Respiração de Cheyne-Stokes: também chamada de dispnéia periódica, corresponde a períodos de respiração profunda, alternados com períodos de apnéia. Causas: recém-nascidos, cujo centro respiratório encontra-se imaturo, pacientes com insuficiência cardíaca grave, AVE, traumatismos cranioencefálicos e intoxicações por barbitúricos ou opiáceos. Respiração de Biot: é irregular. As incursões respiratórias podem ser superficiais ou profundas e cessam por curtos períodos. Causas: depressão respiratória e lesão cerebral (no nível bulbar). Respiração de Kussmaul: respiração profunda e sua frequência pode ser rápida, normal ou lenta. Caracteriza-se por inspirações rápidas e amplas, intercaladas com curtos períodos de apnéia e expirações profundas e ruidosas. Está associada à acidose metabólica. Caroline NS, 7, Exame do Aparelho Respiratório: As enfermeiras contribuem significativamente para o tratamento de pacientes com problemas respiratórios, mediante a obtenção de uma anamnese e realização do exame físico do tórax. Caroline NS, 7 Exame físico Exame Físico: constitui-se de inspeção, palpação, percussão e ausculta.Caroline NS, 7, Dispnéia e Cianose definição Não é a porcentagem de desoxigenação da hemoglobina que determina a tonalidade azulada da pele, mas principalmente a concentração de hemoglobina desoxigenada, sem relação com a quantidade de hemoglobina oxigenada. A razão disso é que a coloração avermelhada do sangue oxigenado é fraca em comparação com a tonalidade azul escura do sangue desoxigenado. (Kamila 2), Inspeção: através da observação, pode-se detectar possíveis anormalidades no tórax.É dividida em inspeção estática e dinâmica. Inspeção estática: Observar as condições da pele (coloração, cicatriz, lesões), pêlos e sua distribuição, presença de circulação colateral, abaulamentos e retrações. Na observação da caixa torácica, as seguintes deformidades podem ser encontradas: Tórax em tonel: diâmetro ântero-posterior iguala-se ao transversal, e é frequentemente relacionado ao enfisema pulmonar, mas pode às vezes, ser encontrado em idosos que não tenham essa doença. Tórax em funil: deformidade na qual o esterno fica deprimido ao nível do terço inferior e os órgãos que se situam abaixo dele são comprimidos. Causas: raquitismo, síndrome de Marfan e distúrbios congênitos do tecido conjuntivo. Peito de pombo: O esterno projeta-se para a frente, aumentando o diâmetro antero-posterior.A asma, raquitismo, síndrome de Marfan e a cifoescoliose congênita grave podem contribuir para o peito de pombo. Cifoescoliose torácica: acentuação da curvatura torácica normal. Causas: osteoporose secundaria ao envelhecimento, tuberculose da coluna, artrite reumatóide e os vícios de postura por tempo prolongado. Abaulamento: é o aumento do volume de um dos hemitórax como, por exemplo, no derrame pleural. Retrações: é a restrição de um dos hemitórax que corresponde às atelectasias. Inspeção dinâmica:Observar a dinâmica respiratória. Os termos mais utilizados referentes à amplitude, frequencia e ritmo respiratório são: Taquipnéia: respiração rápida e superficial. Presente nas doenças pulmonares restritivas, dor torácica e distúrbios do diafragma, além de aparecer nos quadros de febre. Bradipnéia: respiração lenta e superficial. Pode ser secundaria ao coma diabético e à depressão do centro respiratório devido ao aumento de pressão intracraniana e as intoxicações exógenas. Hiperpnéia: respiração rápida e profunda (fisiológica após exercício intenso). Outras causas: ansiedade, acidose metabólica ou lesões neurológicas. Respiração de Cheyne-Stokes: também chamada de dispnéia periódica, corresponde a períodos de respiração profunda, alternados com períodos de apnéia. Causas: recém-nascidos, cujo centro respiratório encontra-se imaturo, pacientes com insuficiência cardíaca grave, AVE, traumatismos cranioencefálicos e intoxicações por barbitúricos ou opiáceos. Respiração de Biot: é irregular. As incursões respiratórias podem ser superficiais ou profundas e cessam por curtos períodos. Causas: depressão respiratória e lesão cerebral (no nível bulbar). Respiração de Kussmaul: respiração profunda e sua frequência pode ser rápida, normal ou lenta. Caracteriza-se por inspirações rápidas e amplas, intercaladas com curtos períodos de apnéia e expirações profundas e ruidosas. Está associada à acidose metabólica. Caroline NS, 7 Ausculta É a técnica de exame mais importante para avaliar o fluxo aéreo pela árvore traqueobrônquica. Consiste em ouvir os ruídos torácicos com o diafragma do estetoscópio durante todo o ciclo respiratório (inspiração e expiração). A ausculta pulmonar deve ser realizada enquanto o paciente respira com a boca entreaberta, nas regiões simétricas dos dois hemitórax. Sons respiratórios normais: Murmúrio vesicular: intenso nas bases pulmonares. Possui timbre grave e suave. Auscultado mais facilmente durante a inspiração. Som brônquico: auscultado sobre o manúbrio esternal. Timbre agudo, intenso e oco. Auscultado mais facilmente durante a expiração. Som broncovesicular: auscultado anterior e posteriormente sobre as grandes vias aéreas centrais. Auscultado tanto na expiração quanto na inspiração. Sons respiratórios anormais: Ruídos adventícios Crepitações: antigamente chamado de estertores. Audível na abertura subita das pequenas vias aéres contendo líquido. Podem ser encontrados em pacientes com edema pulmonar, fibrose, bronquite, bronquiectasia e pneumonia. Subcrepitantes: similar ao rompimento de pequenas bolhas, podem ser auscultados no final da inspiração e início da expiração. Roncos: ocorre em consequência da passagem do ar através de estreitos canais repletos de líquidos/secreções. Podem ser encontrados em pacientes com pneumonia, bronquite ou bronquectasia, uma vez que nessas patologias há produção excessiva de muco. Sibilos: ruídos musicais ou sussurrantes, decorrentes da passagem de ar por vias aéreas estreitadas. São frequentemente associados à asma e à broncodilatação, mas corpos estranhos também podem gerar estreitamento das vias aéreas. Atrito pleural: decorrente da inflamação pleural, frequentemente associado a pleurisia, pneumonia, e infarto pleural. Cornagem: é a respiração ruidosa devido á obstrução no nível da laringee/ou da traquéia. Pode ser decorrente da laringite, edema de glote e corpos estranhos. Sons vocais transmitidos: A ausculta dos sons da fala (ressonância vocal) é realizada para determinar se o frêmito tátil é normal. Na broncofonia ou aumento da ressonãncia quando o paciente pronuncia "33", as palavras são claramente ouvidas. Geralmente está presente quando há condensação, como na pneumonia. Caroline NS, 7, Insuficiência Cardíaca: O coração se torna incapaz de bombear o sangue em uma taxa proporcional às necessidades dos tecidos metabolizantes ou é capaz disso apenas em um pressão de enchimento elevada. (Jamile MY, 4) condutas médicas Quando pacientes com problemas respiratórios, como, por exemplo, asma brônquica ou com insuficiência cardíaca esforçam-se para respirar, usam seus músculos respiratórios acessórios para auxiliar a expansão de suas cavidades torácicas. Eles apóiam-se em uma mesa para fixar seus cíngulos do membro superior (clavículas e escápulas), de modo que estes músculos sejam capazes de agir nas suas inserções costais e expandir o tórax (Jamile MY, 5), Dispnéia e Cianose definição A dispnéia refere-se ao sofrimento mental associado à incapacidade de ventilar o suficiente para satisfazer a demanda de ar. O termo cianose refere-se à tonalidade azul da pele, causada pela presença de quantidades excessivas de hemoglobina desoxigenada nos vasos sanguíneos da pele, especialmente nos capilares. O termo cianose refere-se à tonalidade azul da pele, causada pela quantidade excessiva de hemoglobina desoxigenada nos vasos sanguíneos da pele, especialmente nos capilares. (Kamila 1), Não é a porcentagem de desoxigenação da hemoglobina que determina a tonalidade azulada da pele, mas principalmente a concentração de hemoglobina desoxigenada, sem relação com a quantidade de hemoglobina oxigenada. A razão disso é que a coloração avermelhada do sangue oxigenado é fraca em comparação com a tonalidade azul escura do sangue desoxigenado. (Kamila 2) definição adicional O transporte de oxigênio, feito pela hemoglobina (Hb), pode ser resumido em nível tecidual através do seguinte equilíbrio: Hb + O2 « HbO2 Em tecidos onde é baixa a tensão de oxigênio, o equilíbrio é deslocado para a esquerda, liberando maior quantidade de O2. Na circulação pulmonar, onde a tensão de O2 é alta, há deslocamento do equilíbrio para a direita. O 2,3 DPG é uma pequena molécula com alta carga negativa, que se combina não covalentemente à cavidade central de uma molécula de hemoglobina desoxigenada, diminuindo assim a afinidade desta pelo oxigênio. Portanto, desloca o equilíbrio para a esquerda, facilitando a liberação de O2 em tecidos onde há baixa tensão do mesmo. Nos tecidos com alta tensão de O2, a molécula de 2,3 DPG é deslocada do centro da hemoglobina desoxigenada, facilitando a captação de O2. (Kamila 6), Dispnéia e Cianose causas Em geral, surge cianose definida sempre que o sangue arterial contém mais de 5 g de hemoglobina desoxigenada em cada decilitro de sangue. (Kamila 1)