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Esse mapa conceitual, produzido no IHMC CmapTools, tem a informação relacionada a: Dor Crônica 1, Dor Crônica 1 dados epidemiológicos As doenças crônicas são a principal causa de incapacidade, a maior razão para a demanda a serviços de saúde e respondem por parte considerável dos gastos efetuados no setor. Segundo Lorig et al. (2001) a prevalência de problemas crônicos de saúde vem aumentando, entre os adultos, em todos os grupos etários. Elliot et al. (2000) referem que 47% da população do Reino Unido relata dor crônica em diferentes localizações. Estudando idosos de uma comunidade em Porto Rico, Cordero et al. (2000) registram 20,0% de prevalência de hipertensão arterial, 17,8% de artrites e reumatismos, 16,5% de doenças do coração e 10,9% de diabetes. A utilização de serviços de saúde pelos portadores de problemas crônicos de saúde é consideravelmente maior do que a observada entre a população em geral. Analisando os gastos em saúde efetuados pelas organizações administradoras de saúde (HMO) norte-americanas, Chris Rauber (1999) aponta uma estrutura de gastos que destina 84% dos recursos para tratamento e recuperação e apenas 16% para prevenção dos agravos. Os portadores de doenças crônicas, embora correspondam a cerca de 20% dos clientes, consomem cerca de 80% dos recursos. (Caroline SS, 9), Dor Crônica 1 dados epidemiológicos 2401 entrevistados no município de São Paulo com idade superior a 18 anos. •O estudo apontou: prevalência, duração e local da dor crônica, segundo sexo e idade. •Prevalência de dor crônica na população: 28,7%. •Prevalência de dor crônica nos homens: 20% •Prevalência de dor crônica nas mulheres: 34% •Prevalência de dor crônica entre pessoas jovens, de 18 a 29 anos, chegou a 20%. •Pessoas com sobrepeso e obesidade apresentaram prevalência maior de dor crônica que os indivíduos com peso normal. •Cerca de 40% dos obesos ouvidos no estudo apresentaram dor crônica e 30% das pessoas com sobrepeso relataram o mesmo problema. •32,9% dos indivíduos com dor crônica não utilizaram nenhum medicamento nos últimos 12 meses. (Daniela FD, 8), Dor Crônica 1 Tratamento Pode ser sugerido ao paciente para que faça um "diário de dor", que contenha um resumo de atividades diárias, com horários e descrição dos períodos de dor, que serve para fornecer um auto-conhecimento do paciente e também para prevenção e tratamento da dor. (Carla, 25), Fatores Relacionados: Incapacidade física / psicossocial crônica (Valdirene, 12) Resultados esperados (NOC) Ações pessoais para controlar a dor (Caroline SS, 19), Dor Crônica 1 relacionada a As emoções mais comumente associadas à dor crônica são depressão e ansiedade. Depressão é o diagnóstico psiquiátrico mais comum em doentes com afecções clínico-cirúrgicas. O modelo cognitivo comportamental admite que, devido à redução das atividades laborativas, sociais e de lazer, que frequentemente acompanha os quadros álgicos, sentimentos de perda de prestígio social, isolamento, perda de atividades prazeirosas e de controle da situação, entre outras, ocasionam depressão. Por outro lado, o indivíduo deprimido, centrado em si mesmo, afastado do convívio social e das atividades laborativas, está mais susceptível para perceber sensações dolorosas que em outras situações não seriam identificadas, ou o seriam com magnitudes diferentes. (Aline H, 13), Dor Crônica 1 Pode ser diagnosticada como A avaliação de pessoas com queixas de dor crônica sem sinais objetivos continua uma tarefa difícil, apesar dos avanços dos conhecimentos sobre os mecanismos nociceptivos. Na avaliação destes pacientes o médico deve estar atento para os aspectos psicológicos e psicossociais associados à percepção de dor, bem como a todas as questões não-médicas, como interesses financeiros dos reclamantes e seus patrocinadores. A avaliação de dores crônicas não pode ficar restrita aos aspectos puramente biológicos. O comportamento do doente deve ser cuidadosamente observado e avaliado e as discrepâncias devidamente registradas. (Carla, 18), Quando um tecido é traumatizado ocorre liberação local de substâncias químicas, imediatamente detectadas pelas terminações nervosas. Estas disparam um impulso elétrico que corre até a parte posterior da medula espinal.Nessa região, um grupo especial de neurônios se encarrega de transmiti-lo para o córtex cerebral, área responsável pela cognição. Aí o impulso será percebido, localizado e interpretado. Esse circuito complexo de fibras nervosas que conduzem o sinal está associado à liberação de mediadores químicos, responsáveis pela sintonia fina do mecanismo da dor.Com a finalidade de impedir que a dor persista mais tempo do que o necessário, os sinais que chegam ao cérebro e se tornam conscientes vão estimular a liberação de substâncias chamadas endorfinas (por sua semelhança à morfina) e encefalinas, que inibem a propagação do impulso elétrico. Dores crônicas podem ser devidas tanto a desordens do sistema responsável pela percepção quanto da inibição da dor. (Aline H,5) Diferenciação A dor fisiológica significa SEM ALARME, uma proteção fisiológica ao organismo Já a dor crônica ou patológica é a sensação originada da resposta inflamatória acompanhada de dano tecidual importante, ou proveniente de lesão ou disfunção do Sistema Nervoso. (Carla, 26), Dor Crônica 1 Dor X Comportamento Estamos de volta na filosofia da Terapia Comportamental Clássica onde a dor crônica é a maneira em que a pessoa que é atingida pelo mundo reage. A dor crônica é o que ela faz com o que o mundo fez com ela. A análise clínica do comportamento confessa um culto da experiência direta e do enfermeiro muito similar a que encontramos na Terapia Comportamental clássica. O início e o fim desta viagem é a compreensão que dor é comportamento.(Carla, 21), Dor Crônica 1 Tratamento O tratamento multidisciplinar do paciente com a dor crônica é a melhor maneira para otimização dos resultados terapêuticos. A participação do neurocirurgião é fundamental, especialmente quando a dor é refratária a todos os tratamentos clínicos dispo- níveis: medicamentos, métodos físicos, acupuntura e bloqueios. (Carla, 24), Dor Crônica 1 Desencadeia Uma verdadeira síndrome; um problema médico que exige atenção constante. Leva à debilidade e gera uma depressão profunda , pois não há esperança de alívio. Um sentimento de impotência, de desespero invade o doente. A dor torna-se odiosa: intolerável e inútil. Dor e queixas persistem sem abrandar, e muitas vezes, a atividade do doente se limita à procura cada vez maior de um tratamento adequado. O doente apresenta todos os sinais de uma depressão evolutiva.. Pacients na busca de alívio, tornam-se quase sempre dependentes de narcóticos que amenizam a dor. (Daniela F.D 15), A avaliação de pessoas com queixas de dor crônica sem sinais objetivos continua uma tarefa difícil, apesar dos avanços dos conhecimentos sobre os mecanismos nociceptivos. Na avaliação destes pacientes o médico deve estar atento para os aspectos psicológicos e psicossociais associados à percepção de dor, bem como a todas as questões não-médicas, como interesses financeiros dos reclamantes e seus patrocinadores. A avaliação de dores crônicas não pode ficar restrita aos aspectos puramente biológicos. O comportamento do doente deve ser cuidadosamente observado e avaliado e as discrepâncias devidamente registradas. (Carla, 18) Avaliação da dor Os objetivos da avaliação da experiência dolorosa são: determi- nar os elementos que possam justificar, manter ou exacerbar a dor, sofrimento e a incapacidade, apurar o impacto da dor na vida do indivíduo e verificar a eficácia das intervenções tera- pêuticas propostas (Aline H, 27), Dor Crônica 1 Definição A dor crônica, subsiste depois que cessou de cumprir uma função necessária, não é mais simples sintoma de ferimento ou doença. Ela raramente deriva de uma única causa,mas sim de múltiplos fatores agindo uns sobre os outros. Uma variedade de elementos físicos e psicológicos,entram em interação e favorecem o desenvolvimento da dor crônica. (Daniela F.D 16), A avaliação de pessoas com queixas de dor crônica sem sinais objetivos continua uma tarefa difícil, apesar dos avanços dos conhecimentos sobre os mecanismos nociceptivos. Na avaliação destes pacientes o médico deve estar atento para os aspectos psicológicos e psicossociais associados à percepção de dor, bem como a todas as questões não-médicas, como interesses financeiros dos reclamantes e seus patrocinadores. A avaliação de dores crônicas não pode ficar restrita aos aspectos puramente biológicos. O comportamento do doente deve ser cuidadosamente observado e avaliado e as discrepâncias devidamente registradas. (Carla, 18) Avaliação da dor ESCALA VERBAL DESCRITIVA Esta escala, ou escala de avaliações verbais, consiste em uma escolha de três a cinco palavras ordenadas numericamente, des- critoras como nenhum, pouco, modesto, moderado ou grave. ESCALA VISUAL ANALÓGICA Esta escala consiste em uma linha que representa uma qualidade continua de intensidade e dados verbais – nenhuma dor ou dor máxima. ESCALA NUMÉRICA É utilizada para a criança graduar sua dor em intervalos de 0 a 5 ou 0 a 10, onde 0 significa ausência de dor e 5 ou 10 respectiva- mente significam a pior dor imaginável. ESCALA DAS FACES É uma escala que contém seis faces e estas são mostradas à criança. Primeira figura é muito sorridente, e as expressões vão se transformando ate chegar à ultima que é muito triste. (Aline H, 27), Dor Crônica 1 dados epidemiológicos Cerca de um terço da população apresentará algum tipo de dor crônica durante a vida. À medida que vivemos mais, cresce o número de pessoas com dores na coluna, articulações, doenças reumáticas, câncer, degenerações ou inflamações nos órgãos internos e outros problemas que podem provocar dores crônicas. (Daniela FD, 5), Dor Crônica 1 dados epidemiológicos Alta prevalência de dor crônica em idosos. (Carla, 20), Dor Crônica 1 Diagnóstico de Enfermagem(NANDA) Características Definidoras: - Mudança de peso - Relato verbal ou codificado ou evidência observada de comportamento de proteção, comportamento de defesa, expressão facial, irritabilidade, foco em si próprio, agitação, depressão - Atrofia do grupo muscular envolvido - Mudanças no padrão de sono - Fadiga - Medo de nova lesão - Interação reduzida com as pessoas - Capacidade alterada de continuar atividades prévias - Respostas mediadas pelo simpático (por ex., temperatura, frio, mudanças na posição do corpo, hipersensibilidade) - Anorexia (Maria Eliete, 12), Dor Crônica 1 Onde mais ocorre ? Pesquisa comprova presença de mais da metade da amostra masculina apresentar dor crônica. Com prevalência de frequência crescente para os locais: cabeça, face, boca, região lombar, sacro, cóccix, membros inferiores, ombros, membros superiores, abdômen, região pélvica, região cervical,região torácica e dor generalizada. (Carla, 22), Dor Crônica 1 Riscos A alta prevalência de dor crônica e a importância das cefaléias e dores lombares podem apontar para possíveis determinantes de prejuízos pessoais e sociais. (Carla, 22), - Controle da dor - Controle de medicamentos - Facilitação da auto-responsabilidade (Caroline SS, 19) Intervenções sugeridas - Aplicação de calor-frio - Assistência na automodificação - Biofeedback - Contrato com o paciente - Ensino: indivíduo - Ensino: medicamentos prescritos - Ensino: procedimento / tratamento - Estabelecimento de metas mútuas - Estimulação elétrica transcutânea do nervo (TENS) - Facilitação da auto-hipnose - Imobilização - Modificação do comportamento - Orientação para a focalização da imagem - Terapia simples de relaxamento (Caroline SS, 19), Dor Crônica 1 relacionada a A dor crônica após a lesão medular é uma condição clínica de alta prevalência e de difícil tratamento. A lesão medular afeta aproximadamente de 900 a 1000 indivíduos por milhão, na população geral e, nos Estados Unidos, a incidência anual é de 11000 casos novos, totalizando 183000 a 230000 indivíduos. Os adultos jovens são aqueles que apresentam maiores riscos de serem vitimados por este tipo de lesão. É descrito que a dor é um dos problemas mais comuns experimentados pelos indivíduos que sofreram lesão medular traumática. Apesar da perda da funcionalidade ser considerada a mais significante consequência desse tipo de lesão, a dor pode determinar a habilidade ou inabilidade do indivíduo para retornar às atividades de forma plena. (Maria Eliete, 11)