Posts Tagged ‘jose manuel moran’

O dia a dia do professor daqui a 10 anos

12 Janeiro, 2009

O professor, às vezes, sente saudades do presencial. É tão bom encontrar-se, tomar um café juntos. Quase não há mais tempo para fazê-lo. A vida está cada vez mais corrida, as actividades se multiplicam, os encontros são na maioria virtuais. Por isso os encontros ao vivo tornam-se tão importantes. Os professores falam de como antes todos os alunos tinham que ir a uma mesma sala durante quatro anos, de segunda a sexta-feira. Os mais jovens não acreditam. Pensam que isso é do tempo das cavernas! Da pré-história!

Enquanto isso, muitos professores, também daqui a dez anos, continuam repetindo seus cursos, sua metodologia, não se actualizam. Repetem. Copiam aulas da Internet e as repassam para os alunos. Reproduzem as mesmas actividades, os mesmos assuntos, a mesma forma de avaliar. Dão aula do mesmo jeito, utilizando o mínimo de tecnologias.

In “O agitado dia a dia do professor daqui a dez anos“, Jose Manuel Moran

A formação de professores prepara para a escola analógica

20 Dezembro, 2008

Nossos cursos de formação de professores são, em geral, um horror: preparam para a mesmice, com métodos arcaicos, para uma sala de aula que mudou profundamente seus objectivos, mas que continua reproduzindo modelos velhos, de transmissão da informação, não motiva para aprender. Preparam para uma escola velha num mundo novo, que precisa de outras formas de aprender e de ensinar.

In “Desafios da escola inovadora”, José Manuel Moran

digitalworld

Tendências de Mudanças na Educação

13 Outubro, 2006

José Manuel Moran, membro do Fórum de Líderes Educacionais da Microsoft, apresenta no artigo “Para onde caminhamos na educação?” algumas tendências de mudanças na educação a curto e médio prazo:

Transição gradual do presencial para o semipresencial, como nos serviços (bancários, telefônicos…). Progressiva virtualização dos processos pedagógicos e gerenciais.
O “blended learning” como guia e horizonte. O ensino, mesmo fundamental, terá momentos e atividades não presenciais, acentuando-se o virtual na medida em que os alunos vão se tornando adolescentes e principalmente, adultos.
Da previsibilidade à experimentação. Para romper com o modelo tradicional de organizar o ensino-aprendizagem, estamos passando por etapas longas de experimentar caminhos parciais, soluções experimentais locais até termos certeza do que vale a pena fazer em cada momento para cada situação. Isso demandará anos, provavelmente uma ou duas décadas.
Com a prática aprenderemos a dar o valor adequado a estarmos juntos, conectados, a conciliar a flexibilidade individual com a grupal, a saber trabalhar sozinhos e juntos, aproveitando as inúmeras tecnologias de comunicação multimídia que estão convergindo velozmente por vários caminhos, de várias formas e que terão profunda influência em todos os níveis e formas de educação.”